quarta-feira, 8 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Fugazes instantes

Instantes fugazes insanos sem monstros em flagrante fuga para nunca mais este delito. Limito, não paro, prendo não fujo sigo em frente o vicio da mente de sentir o ir sempre o ir lá buscar aquilo que faz sentir e querer repetir o que já foi sentido, sem sentido algum, apenas o de viver mais uma vez aquele momento em que os pássaros voam livres da mente, prisões na mente que mentiras o prendem e mentiras o soltam, porque se fossem verdades não ficavam presas, nunca se poderiam soltar se estavam a voar. O descalabro de sentir o instinto macabro de furar a carne, sentir aquilo que arde… espero que não seja tarde demais para voltar lúcido ao local do crime e saborear uma bola com créme e pedir para não repetir, por favor não me dêm mais bolos.

Abana tudo

Tudo abana… a procura da clareza, ter a certeza de que se está lúcido, que se vê a realidade das coisas que não são ilusão, nessa busca da destruição de tudo o que está a mais, que não é necessário e é pesado. Faço um esforço para estar concentrado, mas o meu coração é puxado, se calhar forçado a ser ele o protagonista, o que indica o caminho, o que dá o ritmo. Mas essa batida, esse ritmo constante de querer, desejar, amar, na realidade não é assim, não posso estar com a pessoa que amo, não a posso amar sequer, ela nao deixa ou não quer… ou nem é isso sequer. Não consigo parar, não consigo trabalhar noutro sentido que não seja este, este sentido de trabalhar para atingir o bem estar, que neste momento provém de fazer coisas que provem a minha dedicação, o meu amor por uma pessoa. Porquê esta questão de trabalhar em prol de uma emoção que deriva apenas de uma pessoa? De onde vem esta motivação de querer mostrar o que tenho no coração? E porquê tudo para uma pessoa? Não será apenas uma desculpa para não pensar em nada, não resfriar o coração e manter acesa a chama da paixão? É bem capaz de ser, o amor e a vontade de morrer, estar cego e tudo querer ver…

Às vezes aconteçe

Não acontece muitas vezes deixar afectar por coisas negativas. Frequentemente as pessoas desabafam umas para cima das outras, atiram merda á cara da outra pessoa, tentam defender o seu “castelo”, o seu “eu”. Como se isso fosse alguma coisa. Fico parvo, estupefacto perante o facto da estupidez, a nudez da nulidade de consciência, a transparência dos conflitos inerentes ao cansaço de querer perceber, de tentar ver o que realmente está errado, porquê ficar colado ao mau lado, ao errado, à trampa que com orgulho se estampa na cara do outro.Porque é que se aponta o dedo a dizer ali há medo, ali há sombra, ali há merda, ali não há luz, e dizer ali não há luz não ilumina nada ali, ali ou aqui é igual, não há eu, não existe esse limite, essa fronteira que se tenta defender a todo o custo, com unhas e dentes, tentar afastar todas as gentes e dizer não, isto sou eu, isso és tu, eu sou melhor que tu, eu é que tenho razão, custe o que custar, mesmo se me estiver a enganar. Onde acaba a minha pele e começa a tua, essa fronteira é uma asneira, uma armadilha. Será preciso viver como se estivessemos numa guerrilha, em permamente luta pela independência?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Assim não é, pois o comboio parou!

Ou as carruagens fugiram, desaparafusaram-se, despegaram-se!
Ou os dedos não têm pachorra!
Ou as carruagens estavam, afinal, vazias e o senhor achou por bem parar o comboio, a fim de novo abastecimento. Havia um pouco de tudo, desde ração para animais, sementes e um vagão só com enormes troncos, para postes de linhas telefónicas! Então, achei bem a paragem, acho que se deve abastecer, reabastecer, para poder levar-se mais coisas - às pessoas, aos animais e às terras! Se não houvesse comboio, não conseguiríamos carregar tanto.. Não, de bicicleta, nem sequer com aquela verde, com bagageira tipo Piaggio Ape, que está nos chineses, na antiga Garagem Caldas!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Não consegui fazer um bom desenho, tentei com mil palavras

Como sempre, nunca como planeado. Pensamento pensado como terreno pisado, não cresce nada, não rebenta semente. Deixar ser abertamente, naturalmente crescer, com os erros aprender. A incerteza, a fraqueza atinge qualquer um que não se proteja. Proteger de pensamentos que impedem de mexer, os dedos, a mão, a comunicação com o coração. Coração como a eterna metáfora de tudo o que se tem dentro e pela cabeça não passa. Aquilo que ninguém, ou quase, tem a certeza. Como fazer brotar a natureza, como fazer mostrar a beleza, saber criar leveza e elevar o espírito para assim a mente poder utilizar a palavra sublime, saber agarrar com palavras sem fechar conteúdos, sem encerrar nem matar. Saber tocar e o pelo arrepiar, é uma coisa que gostava de realizar. Com a musica mais facilmente se consegue criar vibrações que fogem ao pensar, como uma espécie de peixe que foge a essa rede e nada por dentro de nós livremente, livre da mente.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Entranhas













Ao principio entranhas e depois estranhas

mais desenhos aqui

segunda-feira, 5 de maio de 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

There ain't no sunshine when she's gone
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long
Every time she goes away

domingo, 27 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

terça-feira, 25 de março de 2008

segunda-feira, 24 de março de 2008

Vira o disco



















e não toques o mesmo